sábado, 26 de fevereiro de 2011

Permita que eu diga:
Eu tenho dona..
A essas horas estou só
Mas a coleira não me abandona
Meu coração vive preso
A um amor que tem pressa
De ver ela melhor
Eu tenho dona,não se esqueça.
Permita que eu diga,
Talvez outras poesias
Sejam mais bonitas que essa
Pois palavras não exprimem
Os sentimentos mais devassos
A gente briga e se separa
Mas eu tenho coleira porque quero
Pois isso não se esqueça
Eu tenho dona

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

talvez seja o verão

Quando eu era mais nova eu achava que tinha personalidade.Achava que certezas seriam certezas pelo resto da minha vida.Juntei meu pouco conhecimento a uma imensa vontade de me conhecer.Foi quando quebrei a cara pela primeira vez.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Verão

Quando eu te conheci
talvez fosse a madrugada
Aquela vontade de te ter
Mas não ficar apaixonada
e entre tantos desencontros
O nosso primeiro foi fatal
Aquelas conversas demoradas
Se tornaram algo supostamente irreal
Eu mudei minhas posturas
Deixei pra trás minhas vaidades
Pois nunca quis ter algo mais
Que viver o 'momento' nessa idade
mas sem você nada faz sentido
E o meu eu se perde nesse vício
Tudo o que eu quero
Por você quero algo mais
E depois daquela noite
Só você me satisfaz
eu tomei toda a coragem
e me rendi aos seus encantos
Pois de todos os sentimentos
Você foi o melhor,entre tantos

domingo, 13 de fevereiro de 2011

As vezes,só o 'as vezes'
faz parte da minha vida
um dia ou outro eu existo
nos outros existe a bebida
E nas pedras do arpoador
algo surge em meu destino
lembro de tudo o que fui
por deixar ser o desatino
Tantas vezes eu não quis
Ser eu,por restar só
Disseram que me amam
Que me desejam ver melhor
Talvez agora eu acerte
Entre a razão e a emoção
Não descuidarei de mim
Terei equilibrio maior

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

amar transcede a fidelidade
E gostar cogita a possibilidade
De ser infiel e magoar
O amor foi feito para a maioridade
Daqueles que vivem a insanidade
De arriscar e se entregar
Mas é só você que eu amo
E não sei do meu desengano
Ao tentar me consolar
Que te perdi e é pra sempre
Minha atitude inconsequente
Por ter medo de machucar.